Mais uma de muitas verdades incovenientes:

"Não tenho medo do barulho dos violentos, mas sim do silêncio dos honestos." (By Martin Luther King)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Quem tu és?



O homem, enquanto ser pensante, mostrou sua capacidade de criar e acreditar até onde a antropologia e a arqueologia puderam desvendá-lo. Os hominídeos pré-históricos manifestavam suas crenças por meio de pinturas rupestres; De semelhante forma faziam os egípcios, hititas e sumérios. Ao refletirmos sobre a capacidade criativa humana nos damos conta de que boa parte de tudo que o homem faz age como válvula de escape; Isto porque sempre buscamos um ser superior que resolva todos os nossos dilemas.
É difícil retratar toda a complexidade de crença humana em tão poucas linhas, uma vez que esta não pode ser dissociada de contextos históricos e culturais. Por enquanto nos conteremos no que diz respeito a nossa latente necessidade de crer em heróis, o que é muito relevante. Herói é aquela figura a qual atribuímos grande admiração. Raciocine: heróis parecem existir desde sempre, constituíam e ainda constituem um modo de amenizar o choque com a realidade, que muitas vezes não se mostra muito agradável.

Como humanos, somos seres em incessante busca por uma razão para tudo, mesmo que o tudo pareça impossível. Criamos “super-humanos” para nos distrair, idolatramos personalidades porque de certa forma nos identificamos com elas. O herói existe e é imortal, pois seria insuportável “sobreviver” sem ele, seja um ditador tiranicamente eficiente como Hitler, que driblou a consciência de nações ao explorar o ego germânico; Einstein ou Ghandi, figuras que trouxeram luz ao nosso trevoso mundo. De qualquer jeito, o meu herói não precisa ser também o seu, porque somos todos diferentes e inconstantes. Qual o seu herói? Quem és? Isso sim só você para responder.